1. Andar menos em círculos
2. Não cometer os mesmos erros
3. Escrever como suspiro
4. Não acreditar mais nas canções de amor
5. Que todos os beijos sejam um voo
6. Paciência
7. Paciência
8. Paciência
9. Que eu não esqueça essa lista
1.12.10
19.11.10
caligrafia
Escrevi seu nome Ouro
tinta preta
Memória lembra Prata
escura escrita
Sendo somente Bronze
traçado breu
Nem tendo ao menos Branco
negro nada
tinta preta
Memória lembra Prata
escura escrita
Sendo somente Bronze
traçado breu
Nem tendo ao menos Branco
negro nada
24.9.10
Sade, Shakespeare & Co.
A Elias Nasser
Nem todas meninas
querem ser Julieta
algumas preferem
tentar ser Juliette
_____________- preciso conhecê-las
13.9.10
30.8.10
fantasma
queria na verdade ir lá. descer até a rua de dabaixo (mas também porque justo morar na rua de baixo?) subir até o terceiro andar - era terceiro mesmo? - bater na porta e olhar em seus olhos até eles se desencantarem para mim, se desencantarem de mim, para não serem nada mais do que puros olhos olhos-só, não serem mais a infinidade de coisas que escrevi, poço, piscina, o naufrágio, o caralho-a-quatro, e aquele rosto ser só mais um rosto, pronto, um rosto, não ser todo esse deslumbramento, e tudo não ser mais nada
os dias passaram, as semanas e os meses também, não exatamente nessa ordem, não exatamente na ordem lógica das coisas, onde um mês era um piscar, e a hora se arrastava por eras, o desenho já não tem mais linhas, perdeu nitidez, virou borro, as cores perderam a cor, será, será, um dia será só rosto
se as presenças fossem cotidianas, tudo se emendava, como naquela outra história, onde o encontro diário foi razão de paixão e seguida razão de desencanto, veneno & remédio mesma porção, mudando a dose, uma cura homeopática, mas de ti é tudo menos o dia a dia, você é o alumbramento e a assombração, aperece e some no instante, entra e sai por uma porta que eu não tenho a chave
os dias passaram, as semanas e os meses também, não exatamente nessa ordem, não exatamente na ordem lógica das coisas, onde um mês era um piscar, e a hora se arrastava por eras, o desenho já não tem mais linhas, perdeu nitidez, virou borro, as cores perderam a cor, será, será, um dia será só rosto
se as presenças fossem cotidianas, tudo se emendava, como naquela outra história, onde o encontro diário foi razão de paixão e seguida razão de desencanto, veneno & remédio mesma porção, mudando a dose, uma cura homeopática, mas de ti é tudo menos o dia a dia, você é o alumbramento e a assombração, aperece e some no instante, entra e sai por uma porta que eu não tenho a chave
24.8.10
saramago
A Rafael de Souza Menezes
por que não se livrar de todos os pontosvamos nos livrar de todos os espaços vagos
restar somente vírgula
e depois se livrar dela também
e só restar eu aqui te contando uma história
não tendo nem mais espaço entre os parágrafos
sem todo esse
espaço entre nós
te contando uma história
quase ao pé do ouvido
olhos nos olhos
20.8.10
bêbado-equilibrista
assim como a sombrinha da equilibrista
a poesia parece mero enfeite
mas é o vital para se manter o equilíbrio
para evitar o encontro com a rede
a poesia parece mero enfeite
mas é o vital para se manter o equilíbrio
para evitar o encontro com a rede
18.8.10
fanopaico
brisa_____________________beija
_________balança__________________belisca
banais______________bananas
__________________________________________AMARELO
__________brinca____________________brisa
_____________________bananeiro
____________________________________________VERDE
_________balança__________________belisca
banais______________bananas
__________________________________________AMARELO
__________brinca____________________brisa
_____________________bananeiro
____________________________________________VERDE
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